Melhorar o comportamento – e a resposta emocional – de
cães que guardam recursos de outros cães
Guardar recursos é um comportamento canino normal e natural.
De facto, é um comportamento normal de praticamente todos os animais de sangue
quente. Mesmo nós, humanos, guardamos os nossos recursos – por vezes de forma
feroz. Pense bem: Nós fechamos portas, os donos de lojas instalam alarmes, as
companhias contratam seguranças, os bancos guardam os valores em cofres, todos
nós já experimentámos ciúmes quando alguém se aproxima da nossa cara metade, e
podia continuar…
Os cães, tal como nós, guardam os seus recursos, e por vezes
ferozmente. A forma mais problemática deste comportamento ocorre quando eles
guardam os recursos dos humanos, mas também pode causar sérios problemas quando
eles os guardam de outros cães. Dito isto, há alguns comportamentos de
protecção de recursos que são aceitáveis. O dono sábio de um cão não só sabe a
diferença entre comportamentos apropriados e inapropriados de protecção de
recursos, mas também sabe como intervir, gerir e modifica-los.
Cenários de protecção
de recursos
Se os cães não protegessem os seus recursos de outros cães,
correriam o risco de morrer à fome – tanto na natureza, como em casa com muitos
animais. É este instinto de sobrevivência que despoleta aquele olhar conhecido
como “olhar penetrante” que precede derramamentos de sangue, batalhas às vezes
fatais que podem ocrrer quando os cães
brigam por recursos valiosos, mutuamente cobiçados:
alimentos, brinquedos, objetos, lugares,
camas, e atenção humana.
Existem diferentes cenários que podem
ocorrer quando um cão escolhe guardar algo, indo desde uma saudável e normal
interacção até uma outra que pode pôr em risco o bem estar e a vida dos
intervenientes:
1)
Ideal: Cão A e Cão B têm os dois comportamentos
apropriados – O cenário idela de protecção de recursos ocorre frequentemente em
casas com muitos animais, parques públicos ou outros locais onde os cães se
encontrem. Parece-se algo com isto: Cão A rói descansamente um (inserir objecto
de valor aqui). Curiosos, o Cão B aproxima-se. O Cão A dá ao Cão B o “tal
olhar”. O Cão B rapidamente acata, dizendo “Oh, peço desculpa!”, virando-se
calmamente e continuando o seu caminho. Não há danos a registar. Muitas vezes
esta situação ocorre sem que os donos se apercebam da mesma.
2)
Segunda melhor situação: Cão B tem um
comportamento inapropriado mas o cão A acata – Cão A rói (inserir objecto de
valor). Cão B aproxima-se. Cão A dá a ao cão o “tal olhar”. Cão B retorna ao
cão A o “tal olhar”. O cão A acata, “Oops, desculpa!” deixando cair o objecto e
indo-se embora. O cão B teve um comportamento inadequado mas o cão A não está
para se chatear. O perigo aqui é que o Cão A pode deixar de suportar o
comportamento inadequado do cão B.
3)
Agora estamos com um problema, Parte 1: O cão A
tem um comportamento inapropriado – O cão A está a roer o (inserir objecto de
alto valor). O cão B aproxima-se. O cão B acataria se fosse avisado, mas em vez
dar o “tal olhar” o cão A salta passos comunicativos e ataca sem dar a
oportunidade do cão B acatar o pedido de afastamento e ir-se embora.
4)
Agora estamos com um problema, Parte 2: O cão B
é socialmente inapto – Cão A está a roer o (inserir objecto de valor). O cão B
aproxima-se. O cão A dá o “tal olhar”. P cão B está abstraído de tal forma que
continua a chatear o cão A, até que este sente necessidade de escalar a
intensidade do seu comportamento, para fazer passar a sua mensagem, até à
agressão, caso seja necessário.
5)
Agora estamos com um problema, Parte 3: O Cão B
tem um comportamento inapropriado e o cão A não acata – O cão A está a roer o
(inserir objecto de valor). O cão B aproxima-se. O cão A dá o “tal olhar”. O
cão B retorna ao cão A o “tal olhar”. Em vez de acatar o cão A escala a sua
resposta até a um comportamento agressivo de modo a manter a posse do seu
recurso. O cão B aumenta reciprocamente o comportamento agressivo e inicia-se
uma luta.
Os mesmos 5 cenários podem-se aplicar a
diferentes situações de protecção de recursos – o cão que não quer partilhar o
seu pau ou brinquedo; que fica tenso se outro cão se aproxima quando ele está
na sua cama; ou que reclama a atenção total e individualizada do dono. Por isso
se é comida ou outra coisa qualquer que o seu cão está a guardar, o que fazer
acerca disso?
Tenha
cuidado e tome consciência
Primeiro, há que tomar consciência da
tensão existente aquando da posse de um recurso. É difícil de não percepcionar
nos cenários 3, 4 e 5 mas se tiver cães que se comportem como nos cenários 1 e
2, por vezes é difícil ter noção de tal comportamento. É tempo de parar e
reparar nestes pequenos pormenores! Com o cenário 1, onde os dois cães têm
comportamentos apropriados, tudo o que precisa de fazer é manter a situação
debaixo de olho. Desde que o padrão se repita, não tem com que se preocupar.
Apenas precisa de continuar a observar o comportamento para tomar atenção caso
haja alguma alteração – se, por exemplo, o cão B é mais lento a afastar-se ao
longo do tempo, pode aumentar a tensão no cão A e fazer com que este escale o
comportamento.
A maior parte dos cães vive as suas vidas
felizes e contentes, junto com outros, comunicando eficazmente no que toca a
recursos valiosos. É assim que é suposto funcionar – perfeitamente normal e
apropriado.
Se vir sinais de aumento de tensão ou se
vir o cenário 2 onde o cão B está a fazer bullyng ao cão A, é possível que
existam problemas de futuro. No entanto
também é possível que o cão B se afaste sempre para o resto da vida juntos.
Pode sempre continuar apenas a observar e intervir apenas se o comportamento
começar a escalar. Poderá nunca escalar. Ou pode intervir com gestão e
modificação agora, antes de ter algum tipo de estrago na relação entre os cães
que seja difícil de reparar.
Pode
gerir
Sou uma grande fã da gestão ambiental. Se a
lista dos items que o seu cão protege é relativamente pequena e se as
interacções de protecção de recursos são previsíveis, então, a gestão ambiental
pode ser uma opção realista. Dê a comida ou brinquedos de roer aos seus cães
apenas quando eles estão nas respectivas crates ou em quartos separados. Se o
cão guarda brinquedos, brinque com eles separadamente e guarde os brinquedos
quando os cães estão juntos. Caso encerrado.
Modificação, é no entanto uma opção, se a
situação começar a evoluir de modo a que pareça que uma luta está eminente,
devido a um sem número de minúsculos desencadeadores, tais como uma migalha a
cair no chão, um lugar para descansar no tapete novo, ou o redor em torno de um
humano tornar-se de repente mais valorizado. Claro que entretanto pode-se
sempre recorrer à gestão ambiental, mas visto que a gestão ambiental comporta
sempre um risco de falhar e tendo em
conta que as lutas por protecção de recursos podem tornar-se perigosas, é
sempre importante ensinarmos aos cães os comportamentos apropriados quando
estão perante recursos de alto valor.
Modificação
Agressão é causada por stress acumulado que
leva o cão acima do seu limite de agressão (“Treshold”). Todos nós ficamos mais
resmungões quando estamos mais stressados (Ver “A New Treshold”, WDJ Outubro 2010). Comece o seu programa de
modificação minimizando o mais possível outros factores de stress presentes no
meio onde o cão habita. Isso inclui criar estrutura e previsibilidade nas suas
vidas; explorar e tratar qualquer possível condição médica que possa causar dor
ou desconforto; e eliminar por completo métodos e instrumentos de treino que
sejam coercivos ou que causem dor ou desconforto (coleiras de choque, coleiras
de bicos, estranguladoras, punição física ou mesmo verbal).
Ao mesmo tempo introduza produtos e
exercícios que induzam comportamentos calmos, tais como aumentar o exercício
aeróbico, colocar as gravações “Through a Dog’s Ear”, usar as Thundershirts ou
Anxiety Wraps, fazer massagens relaxantes e usar o TTouch.
A
treinadora Sarah Richardson dá ao Otto (Cão B) uma pequena recompensa de alto
valor. O Peanut (Cão A – o que protege o recurso) sente-se ameaçado e observa
atentamente o Otto a comer. Seguidamente Sarah dá uma recompensa ao Peanut. Ela
repete este passo 1 umas quantas vezes até que o Peanut deixa de olhar para o
Otto enquanto ele está a comer a recompensa. Em vez disso, ele passa a olhar
para a Sarah antecipando correctamente que irá ele próprio receber uma
recompensa.
Há algumas opções diferentes para
modificação de comportamento de protecção de recursos. Pode optar por
condicionar classicamente o cão A (o “guardião”) a adorar ter outros cães por
perto, mesmo quando está na presença de recursos valiosos. Ou pode escolher
condicionar operantemente o Cão A a oferecer um comportamento adequado quando
está na posse de um objecto de alto valor e outro cão se aproxima. Ou pode
optar pode usar contra-condicionamento com o cão B para que ele evite o cão A
quando este está na posse de um recurso valioso.
Aqui está como cada uma destas situações
funciona:
Contra-Condicionamento ao cão A
O objectivo de usar contra-cpndicionamento
no cão A, é mudar a sua resposta emocional à aproximação do cão B, na presença
de um recurso valioso. Este procedimento requer cães com o comando “senta-fica”
ou “deita-fica” muito sólidos. Como alternativa pode usar trelas. É muito
importante que o cão A nunca se sinta intimidado durante o processo; é por isso
necessário perceber qual a distância de “treshold”
.
Passo 1
Comece com os dois cães sentados a alguns
metros de distância (o suficiente para evitar comportamentos de protecção de
recursos). Tenha à mão um recipiente com pequenas recompensas de alto valor. Dê
uma recompensa ao cão B (o “não-guardião”) e de seguida dê outra ao cão A,
sempre acompanhada de elogios numa voz calma e alegre. Se os cães estão a uma
distância que obriga-o a dar alguns passos até chegar ao cão A, comece a
elogiar à medida que anda. Repita até que se aperceba que o cão A fica
entusiasmado quando o cão B recebe a recompensa; isto diz-lhe que foi feita uma
associação entre o cão B receber uma recompensa e a recompensa deliciosa que
lhe cabe a ele depois. Isto é uma Resposta Emocional Condicionada (CER em
inglês “Conditioned Emotional Response” – a manifestação física da mudança
emocional que ocorre por associar a presença do outro cão com a recompensa de
alto valor.
Se começou com os cães muito afastados,
quando tiver uma CER consistente, pode começar a diminuir gradualmente a
distância entre os cães, obtendo sempre uma nova CER para cada distância até
ter ambos os cães relaxados e a receber recompensas apenas a uns centímetros de
distância. Dependendo dos cães isto pode ocorrer em apenas uma sessão ou em
várias.
Passo 2
Tenha à mão um recipiente com a recompensa
de alto valor. Fique à vontade com o cão A dentro de uma sala razoavelmente
grande com a porta fechada – veja televisão, leia um livro, trabalhe no
computador – mas não lhe dê nenhuma recompensa. Ignore-o completamente.
Passados 20 a 30 minutos, traga o cão B para o quarto, de trela, e peça-lhe um
senta. Dê uma recompensa ao cão B e em seguida passe cerca de 20 a 30 segundos
a recompensar e elogiar o cão A. Seguidamente retire o cão B do quarto.
Em intervalos variados, traga o cão B para
dentro do quarto e repita o procedimento – traga sempre o cão B para dentro da
sala antes de fazer algum movimento em direcção ao recipiente onde guarda as
recompensas. Repita até notar o cão A entusiasmado – a CER – quando vai buscar
o cão B.
Passo 3
Repita o passo 2 mas desta vez dê ao cão A
um objecto de alto valor que ele costume proteger – um osso, um brinquedo, a
cama favorita. Se há coisas que ele guarde com menos intensidade, comece por
usar esses items.
Coloque o cão A de trela com o recurso o
mais longe possível da porta e ponha-se à vontade na sala durante 20 a 30
minutos antes de trazer o cão B. Passe a porta com o cão B, peça-lhe um senta,
dê-lhe a recompensa e faça a rotina de 20 a 30 segundos de elogios e
recompensas com o cão A. Repita até obter uma CER consistente cada vez que o
cão B entra no quarto.
À medida que faz estas repetições, encoraje
ocasionalmente o contacto visual entre os cães, várias vezes a diferentes
distâncias. O contacto visual pode desencadear reacções mais agressivas e é bom
que ambos os cães se sintam relaxados, mesmo quando mantém contacto visual. Se
notar algum tipo de tensão, aquando do contacto visual, aumente a distância até
obter a CER mesmo com contacto visual.
Gradualmente diminua a distância, obtendo
várias CER’s com o Cão A a cada nova distância. Lembre-se de procurar e
recompensar o contacto visual entre os cães.
Quando tiver diminuído a distância por
metade, marque o local e comece outra vez à distância inicial, mas desta vez
com o cão A solto. Isto não deverá despoletar nenhum tipo de tensão no cão A e
deverá conseguir diminuir a distância entre os cães, muito mais rapidamente.
Passo 4
Repita o passo 3 com o mesmo objecto de
alto valor em todos os quartos da casa, até que o cão A mostre CER’s
consistentes em todos os locais.
Se o cão A proteger recursos de diversos
cães, repita os passos de 1 a 4 com cada um deles. De seguida, faça o mesmo
trabalho com vários cães, o cão A e o objecto de alto valor (de valor mais
baixo).
Passo 5
Volte ao passo 3, novamente com o cão A de
trela, mas agora, na posse dum objecto ainda mais valioso. Repita todos os
passos com todos os cães, individualmente no início passando depois para grupos
maiores, obtendo sempre CER’s consistentes antes de avançar para a fase
seguinte. Passe de seguida para os objectos de alto-valor com o valor máximo
até que o cão não mostre sinais de tensão.
Passo 6
Faça ensaios da situação de risco sem as
repetições – uma verdadeira gestão de risco onde o contra-condicionamento se
encontra com a vida real. Faça pelo menos um ensaio por dia e se sentir a
tensão a reaparecer, volte atrás e faça repetições do procedimento no passo que
for necessário para que o seu cão volte a ganhar o equilíbrio emocional
necessário para se sentir relaxado na presença do outro cão e do objecto de
alto valor.
Condicionamento
operante no Cão A
Comportamentos de protecção de objectos de
alto valor podem ser modificados usando oprotocolo de condicionamento operante
CAT (ou Constructional Aggression Treatment) desenvolvido pelo Dr. Jesus
Rosales Ruiz e Kelle Snider, MA da Universidade do Norte do Texas.
O Cão A fica tenso e eventualmente
agressivo porque ele está preocupado que a aproximação do outro cão seja uma
ameaça para a posse do objecto de alto valor. Os sinais de desconforto que o
cão A emite são normalmente suficientes para manter o outro cão à distância.
Para usar o protocolo CAT, coloque o cão A
à trela com um objecto de valor moderado e aproxime-se até uma certa distância
com o cão B. Se sabe que o cão A começa a mostrar sinais de desconforto aos 5
metros comece o protocolo com 7 metros de distância. À medida que se aproxima
do cão A, tenha atenção a qualquer pequeno sinal de tensão. No instante em que
vir esse sinal, pare com o cão B, marque esse local e espere. Assim que vir uma
diminuição de tensão da parte do cão A, algum sinal de relaxamento, rapidamente
dê a volta e afaste-se com o cão B de volta aos 7 metros de distância iniciais.
Faça uma pausa de cerca de 15 segundos
(mais se achar que o cão A necessita de mais tempo) e de seguida repita o
processo, voltando para a marca que deixou no local anterior. Faça repetições
do processo até deixar de ver sinais de tensão no cão A, quando chega com o cão
B ao local marcado.
Na sua próxima aproximação, ande cerca de
15 cm e marque o novo local. Provavelmente vai ver o cão A a mostrar sinais de
desconforto novamente. Repita o processo de aproximação e afastamento até que
os sinais de tensão desapareçam e diminua de seguida a distância mais uns 15
cm.
Com este processo estará a ensinar ao cão A
que um novo comportamento – calma e relaxamento – irá fazer com que a ameaça ao
seu objecto valioso se vá embora. À medida que ele age como se estivesse calmo
e relaxado ele fica realmente calmo e relaxado e eventualmente deixará de se
sentir ameaçado pela aproximação do outro cão.
Quando tiver terminado o processo com
objectos de baixo a valor moderado, passe para os objectos que são mais
ferozmente protegidos pelo cão A e repita todo o processo.
Com o contra-condicionamento, muda-se a
resposta emocional do cão e como resultado o seu comportamento muda. Com o
condicionamento operante (CAT) muda-se a resposta comportamental do cão e como
resultado muda-se a resposta emocional.
Condicionamento
operante com o cão B
Também pode operantemente ensinar ao cão B
um novo comportamento na presença do cão A com um objecto de alto valor. Esta é
uma boa 2ª linha de defesa quando combinada com a modificação do comportamento
de protecção.
Pode ensinar o cão B a retirar-se ao seu
sinal; também pode ensinar ao cão B a retirar-se quando o cão A dá algum sinal
de tensão, tais como olhar fixo e lamber os lábios. A vantagem desta última
hipótese é que assim não terá de estar presente para que o cão B se afaste.
Eventualmente, vai notar que a mera
presença do cão A com o objecto de valor se torna no comando para que o cão B
se afaste. Se notar o cão B a sair da sala antes sequer do comando, vá atrás e
recompense – é um bom sinal!
Quando o comando é dado (o seu ou o do cão
A), guie o cão B para um local específico, preferencialmente noutra sala. Dê
uma recompensa e elogie o cão B. Fique com o cão B uns minutos antes de voltar
para o cão A e repetir o processo.
Então e se o cão A estiver no local
designado para o cão B a usar o objecto de alto valor? É uma boa pergunta! É
uma boa ideia usar condicionamento operante para ensinar ao cão B que cao o cão
A esteja no quarto X é para ir para o quarto Y, caso o cão A esteja no quarto Y
é para ir para o quarto X.
Vale
a pena o esforço
Mantenha em mente que é possível que
precise sempre dalgum grau de gestão ambiental, mesmo quando seguiu até ao fim
e com sucesso o programa de modificação ambiental.
Por exemplo, mesmo que tenha feito um
grande trabalho a modificar o comportamento do cão que tem tendência a guardar
o brinquedo, é possível que não seja suficiente para fazer escalar o
comportamento para agressão quando ele brincar ao tug com outros cães. Por
isso, reserve esse jogo para si e para ele, e limite as brincadeiras com os
outros companheiros caninos a interação e corridas. Seja esperto. Faça a gestão
necessária, mantenha os olhos abertos e atentos a possíveis sinais de tensão e
prepare-se para repetir os processos de modificação comportamental sempre que
necessário.
Assim, aqui tem. Seleccione os métodos que
preferir e comece a utilizá-los. Vai sentir-se bem quando conseguir notar a diminuição de tensão entre os membros da
sua família canina. Será também muito bom verificar que o seu cão “guardião”
aprendeu novos comportamentos e associações.
Pat Miller, CBCC-KA, CPDT-KA, CDBC, is WDJ’s Training Editor. Author of
numerous books on positive dog training, she lives in Fairplay, Maryland, site
of her Peaceable Paws training center, where she offers dog training classes
and courses for trainers.